Carvalhal va más allá de denunciar la situación -muy perjudicial para el nivel competitivo del fútbol portugués- y apuesta por emplear el tiempo navideño para ofrecer partidos de fútbol al gran público como sucede en Inglaterra, sin ir más lejos.
«Estive três anos num campeonato em que jogava às terças e aos sábados, mas tive de me adaptar, porque somos pagos para dar espetáculo.
Esta pausa em Portugal tem dois aspetos negativos: o primeiro é a perda de competitividade, o segundo é haver demasiado rescaldo dos jogos», analisa o técnico.
«É estranho olhar para o calendário e ter apenas dois ou três jogos num mês. E ainda mais estranho é surgirem, de repente, apertos de calendário, como aconteceu quando defrontámos o Sporting e o FC Porto e vai acontecer antes do jogo com o Benfica. Somos bem pagos e o nosso dever é entreter as pessoas. Em dezembro, por exemplo, há o 13.º mês, há mais dinheiro e podiam fazer do futebol uma festa, até chamando emigrantes. Mas fechamos a loja. No Natal há bombeiros, polícias e outras pessoas a trabalhar e no futebol devia acontecer o mesmo. Somos um País católico e respeito a Igreja, mas o futebol é um negócio com dinheiro e devemos tentar multiplicá-lo», referiu Carvalhal o que merece grande destaque hoje in A Bola.
O Rio Ave jogou no sábado para a Taça da Liga e o próximo compromisso é apenas no dia 20, em Condeixa, para a Taça de Portugal. A longa paragem a que as equipas e ausencia de jogos para o Campeonato con continuidade semana a semana estão a ser sujeitas, merece o comentário de Carlos Carvalhal e muitos outros que cobardemente nâo sao capazes de alzar a voz mas tenhem o mesmo pensamento que o técnico minhoto.
Las ideas de Carlos Carvalhal ya merecieron tiempo atrás un libro. |